Paciente de COVID-19 terá de assinar um documento que diz que não há garantia de cura da doença
Notícia importante!
O Ministério da Saúde divulgou o protocolo que libera o uso da cloroquina no SUS – mesmo para as pessoas com casos mais leves de coronavírus.
Antes, o remédio era autorizado somente para os casos mais graves de COVID-19.
Essa liberação do medicamento era um desejo do presidente Jair Bolsonaro e a medida acabou causando uma certa polêmica, já que os dois ex-ministros da Saúde, Luiz Henrique Mandetta e Nelson Teich, não aprovavam o uso do medicamento e pediam que o remédio fosse administrado com cautela.
Para tomar a cloroquina, o paciente precisa assinar um termo de responsabilidade – e esse documento diz que não é garantida a cura da COVID-19.
O uso da cloroquina foi cogitado por alguns países, como os Estados Unidos. O presidente norte-americano, Donald Trump, chegou a recomendar o remédio.
Mas, duas pesquisas internacionais mostraram que o medicamento não tem eficácia no combate ao novo vírus.
Portanto, o uso da cloroquina está liberado no SUS, para os pacientes leves da COVID-19, desde que o médico responsável avise sobre os pontos negativos e efeitos colaterais do remédio.